Como parte do projeto ERASMUS+ SET4Inclusion, recolhemos e avaliámos práticas exemplares em educação digital inclusiva de várias instituições de ensino superior. Através de uma “Chamada para as Boas Práticas” estruturada, os educadores e as instituições foram convidados a partilhar as suas abordagens inovadoras. No total, foram recebidas 15 propostas de quatro países, cada uma centrada em práticas digitais inclusivas em áreas como a liderança, a pedagogia, o desenvolvimento profissional e a avaliação. Todas as propostas foram rigorosamente avaliadas pelos parceiros do projeto utilizando o Quadro de Educação Digital SET4Inclusion para garantir o alinhamento com os objectivos de inclusão.

A lista seguinte destaca estas boas práticas, cada uma servindo de modelo para promover ambientes de aprendizagem digital acessíveis e envolventes:

1. Plataformas de aprendizagem inclusivas: Melhorar a acessibilidade e o envolvimento através da inovação digital

Uma abordagem abrangente à inclusão digital, centrada em plataformas acessíveis para todos os alunos.

2. Centro de aprendizagem: Adoção de tecnologias inovadoras e inclusivas

Um centro que capacita estudantes e educadores com recursos de literacia digital e acessibilidade.

3. Centro de Investigação e Desenvolvimento de Tecnologias XR Inovadoras (YETAM-XR)

Melhora a acessibilidade e o envolvimento na educação digital através de tecnologias de realidade alargada (XR).

4. “Bordalo e o Gato”: Uma proposta para melhorar a acessibilidade dos museus através da aprendizagem baseada em jogos

Uma iniciativa de aprendizagem baseada em jogos concebida para melhorar a acessibilidade dos museus.

5. “Glossário Inclusivo de Termos Matemáticos”: Uma ferramenta híbrida para crianças surdas e ouvintes na educação matemática
Um recurso para a aprendizagem acessível da matemática, integrando a língua gestual para crianças surdas e ouvintes.

6. Educação Inclusiva na Era Digital em Citologia e Histologia na Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Lusófona

Centra-se em conteúdos acessíveis para áreas especializadas, garantindo a equidade digital.

7. NJOY: Uma Tecnologia Assistiva Multimodal para Apoio a Alunos com Múltiplas Deficiências

Uma tecnologia de apoio multimodal que melhora a acessibilidade para estudantes com deficiência.

8. O Grupo de Trabalho Inclusivo da Faculdade de Gestão da Universidade de Huelva

Um esforço para integrar a inclusão nas políticas e práticas educativas.

9. Plataformas de aprendizagem inclusiva na Faculdade de Educação da Universidade de Huelva

Soluções digitais adaptadas para criar experiências de aprendizagem em linha acessíveis.

10. Projeto Digital Inclusivo da Universidade de Huelva

Um projeto que combina ferramentas digitais e estratégias de inclusão para apoiar diversas necessidades de aprendizagem.

11. DigitALL: Recursos inclusivos para a aprendizagem online

Um modelo de educação digital que promove a inclusão através de recursos e apoio acessíveis.

12. EcoDigi: Promover a transformação digital ecológica na educação de adultos

Promove a transformação digital ecológica na educação de adultos.

13. Quadro digital da UE para a língua gestual (EUDFSL): Promoção das competências digitais para a comunidade surda

Apoia a acessibilidade digital para as pessoas com deficiência auditiva.

14. Sinais tecnológicos gratuitos (FTS): Capacitar os candidatos surdos com competências digitais a emprego

Fornece recursos acessíveis e ferramentas digitais para diversos alunos.

15. INTUX – Introduzir formação sobre testes de utilizadores com pessoas com deficiência no programa de design UX e no programa de ensino superior relacionado

Promove a literacia digital e a acessibilidade através de apoio personalizado em testes de utilizadores com deficiência.

Estas práticas fornecem uma visão abrangente das estratégias de criação de ambientes de aprendizagem digital inclusivos e favoráveis no ensino superior.

Após a lista de boas práticas, o quadro seguinte categoriza cada prática de acordo com os factores específicos de inclusão digital que aborda.

Esta categorização fornece uma visão abrangente da forma como cada prática contribui para os objectivos mais amplos da inclusão no ensino digital. Ao organizar as práticas de acordo com factores de inclusão específicos, a tabela serve de referência rápida para compreender as principais áreas de enfoque, como a estratégia digital inclusiva, a infraestrutura acessível, o desenvolvimento profissional e muito mais.